O contingente angolano que vai para a fronteira da República Democrática do Congo deve ser enviado nas próximas semanas, com a delegação de mecanismo ‘ad hoc’ sobre o envio desta força a visitar actualmente as áreas de acantonamento do M23 para confirmar a existência de condições para o acolhimento dos rebeldes
O anúncio foi feito pelo ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República de Angola, Francisco Furtado no final de uma reunião entre o Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tchisekedi Tshilombo, e o Presidente angolano, João Lourenço, em Luanda.
"Foi um encontro bastante positivo e resultou nos acertos relativamente à confirmação pela República Democrática do Congo do seu engajamento nas condições para as áreas de aquartelamento, para permitir que, de facto, num prazo positivo, possamos estar em condições de dar continuidade ao processo de engajamento do mecanismo adhoc e do contingente para a República Democrática do Congo. Este contingente só pode ser movimentado quando tivermos a garantia que as condições estão criadas na áreas de acantantomento", declarou o ministro.
Francisco Furtado assegurou ainda que está decorrer uma missão no Leste da República Democrática do Congo, com altas patentes militares angolanas, para confirmar a existência dessas mesmas condições e já no início da próxima semana deve have rum relatório sobre a situação no terreno, permitindo depois o envio dos soldados angolanos.
Ainda segundo o ministro angolano, haverá duas zonas de acantonamento na fronteira da RDC, sendo que uma servirá para os rebeldes do M23 e outra para as suas famílias e para os civis que acompanhem este grupo.
Entretanto, voltaram a registar-se confrontos na fronteira leste da República Democrática do Congo que fizeram pelo menos 20 mortos não só com os rebeldes do M23, quebrando novamente o cessar-fogo acordado com Luanda, mas também com os rebeldes do movimento ADF, ligados à Al-Qaeda
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