"Saudamos o país, nosso irmão" pelo interesse no treino "de forças especiais" na luta "contra o terrorismo", afirmou Nyusi.
O Presidente moçambicano falava num momento de declarações à imprensa dos dois chefes de Estado, sem direito a perguntas, durante a passagem de Abdel Fattah El-Sisi, hoje, por Maputo.
O envolvimento do Cairo no combate aos grupos armados que aterrorizam o norte de Moçambique ainda está a ser estudado, referiu Filipe Nyusi.
A luta contra a violência em Cabo Delgado continua a registar ganhos, acrescentou, admitindo que os ataques dos insurgentes ainda não pararam.
"As vilas foram recuperadas" aos rebeldes e os "deslocados estão gradualmente a regressar para as suas zonas de origem", enfatizou Nyusi.
"O inimigo continua a atacar, mas em grupos pequenos", detalhou.
O chefe de Estado moçambicano apontou também que Abdel Fattah El-Sisi manifestou disponibilidade para ajudar Moçambique no combate a novas formas de criminalidade, como os raptos que se têm registado em algumas cidades do país lusófono.
Os dois estadistas defenderam igualmente a possibilidade de cooperação nos domínios de infraestruturas, agricultura, pescas, tecnologias de informação, energia e setor privado.
Por seu turno, o chefe de Estado egípcio sublinhou a vontade em ajudar na luta contra o extremismo.
"Vamos avaliar o que podemos fazer na luta contra o terrorismo", disse Abdel Fattah El-Sisi.
El-Sisi frisou ainda que o Cairo está disponível para ajudar a promover, em Moçambique, a teologia de um islão tolerante e livre de radicalismo, para travar a desestabilização por grupos extremistas.
Na qualidade de um dos chefes de Estado africanos escolhidos para ajudar a encontrar uma solução política e negociada na guerra Rússia-Ucrânia, o Presidente do Egito apelou aos esforços visando impedir que o conflito "saia de controlo e aumente a desestabilização da paz mundial".
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