O Governo paquistanês disse hoje que mais 17 apoiantes do ex-primeiro-ministro Imran Khan serão julgados em tribunais militares devido à recente violência contra o executivo, elevando para 33 o número de simpatizantes do antigo chefe do Governo na justiça militar.
Os desenvolvimentos surgem durante uma repressão governamental ao partido de Khan, oposição, o Pakistan Tehreek-e-Insaf, e seus apoiantes devido às violentas manifestações que se seguiram à detenção do ex-primeiro-ministro no início do mês, em Islamabade.
Durante vários dias, apoiantes de Khan atacaram património público e instalações militares em todo o país, tendo a violência apenas diminuído depois de este ter sido libertado por ordem do Supremo Tribunal do Paquistão.
Pelo menos 10 pessoas morreram em confrontos entre apoiantes de Khan e polícia, tendo sido detidas cerca de 5.000.
Citado pela Associated Press (AP), o ministro do Interior do Paquistão, Rasan Sanaullah Khan, que não é familiar do antigo primeiro-ministro, disse que "apenas 33 suspeitos foram selecionados para julgamentos militares".
O ministro acrescentou que 80% dos milhares de detidos foram libertados sob fiança enquanto aguardam julgamento em tribunais civis.
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